Patrimônio Imaterial da Cultura de Minas Gerais, do Brasil e da Humanidade

Marca do queijo Minas artesanal
da região do Serro

A constituição da marca do queijo Minas artesanal da região do Serro é providência que se encarta em uma pluralidade de ações de valorização do produto, no bojo de um movimento em curso desde o início deste milênio, que hasteou a bandeira da verdadeira cruzada pelo seu salvamento.

Registro de patrimônio

O queijo do Serro sempre resistiu a muitas crises. A mais severa ocorreu na década de 80 e foi marcada pelo rigor das normas higiênicas federais.

Estudos e pesquisas

A GEOGRAFIA DO QUEIJO MINAS ARTESANAL – MARCOS MERGAREJO NETTO – BELO HORIZONTE, 2014 – ISBN: 978-85-918312-0-3

Processo artesanal

Todo o processo, com pequenas variações, pode ser tecnicamente descrito pelo seguinte fluxograma apresentado por Múcio Mansur Furtado

O ofício do queijeiro

Heródoto e Hipócrates mostraram que, entre os escitas ou citas – povos iranianos que habitaram na Antiguidade a região de Cítia (Eurásia) incluindo áreas nos atuais Cazaquistão, Azerbaijão, sul de Ucrânia e da Rússia, e que formavam tribos nômades de pastores equestres–, existiam pessoas que se dedicavam à fabricação de queijos como um ofício.

Curiosidades

Na Antiguidade Clássica, já se reconheciam qualidades nutritivas e energéticas do queijo, e, por isso, o alimento era rigorosamente incluído na dieta dos atletas, o que se confirma, também, pela descrição, feita por Homero, de uma bebida feita à base de queijo para curar guerreiros feridos em batalha.